quinta-feira, 20 de outubro de 2011

“NÃO TE DEIXAREI”


                                                                                              "Não te deixarei, nem te
                                                                                              desampararei”. (Js 1.5)


          Há sinais de grandeza nesse processo sucessório de Moisés por Josué. É preciso ser grande para ter um auxiliar tão distinto e não pisar-lhe os calos... É preciso ter um espírito evoluído para aceitar o segundo posto na hierarquia e não puxar o tapete do titular. A congregação de Israel era abençoada com esses dois líderes. E ambos viviam e agiam sob orientação do Deus único e único soberano em suas vidas. Nobre exemplo de dois pastores na condução de um mesmo rebanho!...

          Ambos se conduziam pela orientação divina. Tanto que, para animar o moço Josué, Deus evoca o veterano Moisés – “... como fui com Moisés, assim serei contigo...” (5). Que Deus foi presença constante na vida do grande líder, pontilha-se o Sagrado Texto de referências. De tal maneira, que se tornaram amigos – “Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo...” (Êx 33.11).

          Agora, a mesma relação se faz com Josué, e com uma promessa que encheu de segurança o jovem líder – “... não de deixarei, nem te desampararei”. Moisés foi conduzido ao monte Nebo. Contemplou a terra, mas não entrou nela. Ali mesmo morreu (Dt 32.48-50). Ainda teve a grandeza de abençoar o povo (Dt 33). Sua jornada completou-se em Cades-Barneia, que é um dilema e um juízo...

          Desponta um monumental fenômeno! Deus mesmo sepultou Moisés num vale, “e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura” (Dt 34.6). “Cento e vinte anos. Não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor” (7).

          Ficou Josué com a tarefa de conduzir o povo à terra prometida. E Deus era com ele. Era com ele como está conosco em nossas labutas, sobretudo quando nos conduzimos debaixo de sua orientação. “Deus quer que seu favor seja conferido a nós para que possamos andar em Suas bênçãos”, escreveu Sandra Querin, em A Oração de Moisés.

          Agora é a nossa vez de confrontar-nos com esse magno exemplo. Somos humanos como Moisés e Josué. Também vivemos das promessas do Senhor e confiamos plenamente em sua Palavra. Mas não devemos fixar-nos só na promessa, porém, direcionar nossa mente e nosso coração para aquele que faz a promessa. Ele cuida muito bem de nós! Em meio a provações e testes de fé a que somos submetidos, é preciso aprender a esperar naquele que disse: “Não te deixarei, nem te desampararei”. Mais seguros estaremos, se nos ancorarmos em Js 1.8 – dia e noite com a Palavra nos lábios e na vida.

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