sábado, 1 de outubro de 2011

ORAÇÃO



            O texto de At 1.14 informa-nos que após a ascensão de Jesus Cristo ao céu, os onze apóstolos (Judas Iscariotes já não estava com eles e Matias ainda não tinha sido eleito) reuniram-se numa casa e perseveravam unânimes em oração. O tema se extrai daí: oração unânime e perseverante, numa circunstância difícil – a separação (1.10) – Jesus estava deixando a terra e voltando para o céu.
          Oração unânime: oração da comunidade – além dos onze, as mulheres, entre elas Maria e outras irmãs. A partir de Lucas 8.2 e 3, lemos que possivelmente seriam Maria Madalena, Joana, Suzana e outras, cujos nomes não são referidos.
          Unanimidade. É a informação de At 2.42, 43 e 4.32, com relação aos que iam crendo. Pelo espírito destes textos, depreende-se que só há perseverança na unanimidade. Isto não descarta o valor da oração individual. Aliás, quem ora isoladamente não deve ter qualquer dificuldade de compor-se com os irmãos.

          Há sinais claros dessa unanimidade.

a)    Os onze (1.13). Todos eles. Nenhum ficou de fora. A Igreja, aí, está unida pela oração.
b)    As mulheres (1.14; Lc 8.2, 3). Não poderiam estar de fora, afinal, eram mais solícitas...
c)     Unânimes na doutrina, na comunhão, no pão, nas orações (2.42). A unanimidade nestas questões faz a fortaleza da Igreja como um todo.
d)    Unânimes de coração e de alma (4.32). Um só coração. Uma alma. Nada há igual!

Lições possíveis destes textos:

a)    A oração calçou a missão (1.4). É impraticável tentar fazer alguma coisa no reino de Deus sem oração, apenas confiando em nossa capacidade pessoal. Ou interesses outros...
b)    A oração é um ato de obediência (1.4, 7, 14). Jesus determinou que os discípulos ficassem em Jerusalém, e eles se puseram a orar, até que recebessem do Espírito a missão (1.8).
c)     É em oração que esperamos pelos feitos de Deus. O compasso de espera  é a prática da oração confiante.
e)    Orar é a única maneira verdadeiramente eficaz de enfrentar quaisquer situações na vida. Um belo exemplo é Daniel (Dn, cap. 3).

          Portanto, um apelo sempre oportuno a ser dirigido à Igreja é que, em qualquer circunstância, ela intensifique e aprofunde sua vida de oração. 


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