segunda-feira, 3 de outubro de 2011

“SE CRERES VERÁS A GLÓRIA DE DEUS”

“Não  te  disse  eu  que  se  creres
verás a glória de Deus?” (Jo 11.40)


          A glória a ser mostrada é de Deus. Não é dos homens. Nem mesmo do homem Jesus, que, nesse contexto, tinha o propósito especial de revelar Deus.   É parte de seu ministério público, em que os milagres afirmavam a íntima relação do Filho Jesus com o Pai Deus. Quem fosse capaz de crer no que Jesus fazia, também seria capaz de ver a glória de Deus nele.
          Tudo ocorre em Betânia, aldeia onde residiam os amigos de Jesus: Maria, Marta e seu irmão, Lázaro, ressuscitado pelo Senhor, morto que era, havia quatro dias. Inimaginável, para a visão científica e humana. Não para Deus. Daí as palavras enfáticas de Jesus: “Não te disse eu que se creres verás a glória de Deus?”.
Contra qualquer expectativa: Lázaro estava morto. Morto de quatro dias. Já em estado de decomposição – “já cheira mal” –, disse Marta. Há um túmulo que pode ser visitado. Há nele um corpo sem vida. Que fazer? Apenas chorar. Jesus também chorou (35). Chorou, como o fez, vendo a Cidade Santa mergulhada em pecados, e sem olhos para ver (Lc 19.41ss). O coração de Deus se compunge quando nos afastamos dele.
Que fazer, a essa altura? Jesus ensina: Crer. Crer para ver a glória de Deus. Não crer, não traz glória a ninguém. A fé provoca o agir de Deus. A fé tanto leva o homem a Deus como traz Deus ao homem. A fé torna Deus real em nossa vida. Assim pensou o autor aos Hebreus (11.6) – “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”.
A Marta, como a qualquer um de nós, está reservado crer em Deus de todo o coração. A verdadeira fé não frustra, não decepciona. É semente que não se perde, porque plantada no coração do Pai Eterno. Não crer é pedra que fecha a porta para a vida. “Tirai a pedra”, ordenou Jesus. Uma vez removida, Lázaro saiu do túmulo. A vida ressurge. A vida renasce em obediência à Soberana voz. Mas agora é preciso tirar as ataduras..., que são um obstáculo à vida. “Desatai-o, e deixai-o ir”, completou o Senhor (44).
E Lázaro se foi. Quem creu viu. Quem crer verá.

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