sábado, 1 de outubro de 2011

PARA ONDE VAMOS?

                                                              “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso
                                                               respeito,  diz o Senhor, pensamentos de paz,   
                                                               e não de mal, para vos dar o fim que desejais”
                                                                                                       (Jeremias  29.11)



            Na senda da vida, os caminhos são vários. Vários e variados, retos ou sinuosos, a depender de quem os constrói. Caminhos e caminhos... Caminhos para ir a algum lugar, caminhos que levam a lugar nenhum. Caminhos para ir e caminhos para voltar. Caminhos para ficar...

          Há, na senda da vida, caminhos de que somente dependemos. Caminhos que não abriríamos, mas que foram abertos e, de repente, nos vemos andando por eles, sem muita chance de ir longe. Caminhos que nos impõem ir, apesar de.

          Para onde vamos? É, não raro, uma pergunta que requer direção, mas nem sempre fornece meios de se chegar lá. Meios são condução, quando construídos; definem as condições da caminhada. Difícil é ter de caminhar sem meios... Já não se pode cantar como o poeta, enlevado pelas circunstâncias: “Deixa a vida me levar...”, porque vida é também caminho construído por nós, em nosso objetivo labor. Duro é remover as pedras de um caminho que não fizemos ou pavimentar sobre espinhos e rochedos.

          De repente, um impasse impõe outra pergunta: “E agora, José? A festa acabou...” Mas a festa precisa continuar, e há de surgir vinho... Mas vinho não surge, fabrica-se ou resulta de combinação, de transformação. Foi assim em Caná da Galiléia, no primeiro operado por Jesus.

          Na senda da vida o servo de Deus tem caminho porque tem pensamento, não seu, mas de Deus; não do homem, mas do Senhor: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que desejais”.

          Caminhos que construímos são meios. Assim, o que pensamos. O fim que desejamos, fá-lo o Senhor, que sabe! Já não se pergunta pelo que não se vê, pois tudo é tão nebuloso, mas por Quem vê – o “Eu sou”, que sabe. Já o que transtorna e produz insônia se converte em paz, em bem, e permite sono de criança e sonhos de adulto.

          Para onde vamos? Sabe-o o Senhor, que faz o desejado fim.

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