Silêncio decorrente de um período que já se dilatava..., é bem verdade. Silêncio programado, proposital. Silêncio estratégico, inclusive. Silêncio ético. Agora, rompido, com a nossa volta às atividades ministeriais, por meio da palavra escrita. Agora, silêncio não desejável; há um falar necessário, que não se furtará, vez que sabe o quê e o que tem a falar, mercê da mente divina na mente humana.
Uma fala inicial sobre este ministério. Já não se fazia esperar, nos anseios de nossa alma. Deu-nos o Senhor esta inclinação, desde tempos que já lá vão, como diria o notável escritor brasileiro, Machado de Assis. Corrobore esse nosso falar, em seu ensejo, as últimas palavras do rei Davi, em 2Sm 23.1-7 – “O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua...”, e por aí vai.
O texto de nossa opção primeira é a Bíblia, a Sublime Palavra de Deus. Depois, outros textos, de autores inspirados por Deus, engajados, comprometidos com o Reino de Deus acima de tudo. Vidas santas são sementes potentes para gerar novas vidas santas, engajadas, comprometidas, marcadas pela comunhão com o Altíssimo.
Há muito de bons autores, como igualmente há muito, produzido com propósitos mercantilistas. Esses propósitos não nos encantam na esfera do Reino de Deus e do Senhor Jesus Cristo.
Saindo do silêncio para assumir uma nova fase, em que os anos idos e vividos já não comportam duras refregas, dessas que perfazem vidas intensas nas lides ministeriais. A partir de um gabinete bem montado e bem intencionado, Deus pode gerar novas vocações e novas vidas, dessas, apontadas por Paulo, em 2Tm 2.2 – “O que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”.
Silêncio não para um falar próprio, no próprio nome, mas falar em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor e Mestre. Inspiram-nos as palavras de Pedro (2Pe 3.9) – “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum se perca, senão que todos cheguem ao arrependimento”. Ou ainda, Paulo, em 2Tm 2.3, 4 – “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”.
Saindo do silêncio para se fazer novamente voz, a falar desse Evangelho da Redenção, pelo qual o Senhor alcança nossas mentes e corações e faz de velhas vidas, novas vidas em Cristo Jesus.
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