O milagre realizado por Jesus em Caná da Galileia foi operado em talhas vazias, numa celebração de casamento. Não parou a festa. Não cessou o amor. Ironicamente, Jesus enche justamente as talhas que eram usadas nas cerimônias de purificação dos judeus. Estavam vazias, ocas, sem função... Há, embutida nesse relato, a denúncia de um aparato religioso também vazio, porque vazia era a vida dos religiosos.
Jesus enche o vazio profundo da existência humana, o vazio gritante de uma religião sem vida, sem brilho, opaca, superficial, artificial, mecânica, anêmica, inoperante, sem sentido. Ao penetrar nosso vazio existencial e espiritual, Ele enche nossas talhas de vida, de unção, de espiritualidade, de amor, de missão.
Cessa a religiosidade pura pasmaceira, desprovida de poder influente, meramente formal; e uma nova experiência, nova vida – um nascer de novo –, uma fé restaurada, uma comunhão reencontrada, enchem as talhas vazias de nossa ostentação ou exibicionismo religioso.
Aí, o casamento será novamente festa, a alegria voltará, o desapontamento cessará, a alegria no Senhor será a nossa força, Jesus será reconhecido como Filho de Deus, Todo-Poderoso, Deus será o nosso Deus e nós seremos o seu povo.
Talhas novamente cheias resultarão em nova vida:
· Nova vida de oração;
· Nova vida de estudo da Palavra de Deus;
· Nova vida de testemunho;
· Nova vida de fidelidade;
· Nova vida de adoração;
· Nova vida em Cristo Jesus;
· Nova vida de glorificação ao Deus Eterno. Aleluia!
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