A galeria não é muito grande, mas é grandiosa. Por quê? Porque não se caracteriza por quantidade, mas por qualidade.
Vejamos três exemplos:
Joquebede, mãe de Moisés.
É impossível referir a grandeza da vida do filho sem citar a grandeza da vida da mãe. Ser mãe e aceitar ser empregada para cuidar do próprio filho é algo acima de qualquer definição. Depois, entregou-o para ser o libertador do povo hebreu. Um paralelo perfeito de Maria, mãe de Jesus.
Ana, mãe de Samuel.
O normal é desejar-se que a tristeza se torne alegria. Neste caso, fez-se doação. Doação é o que melhor distingue o papel de mãe. Ana fez isso. Seu filho, por quem tanto se angustiou, foi dedicado ao Senhor. Quer-se exemplo mais nobre? Mãe, que é doação, não é, nem de longe, egoísta. Em suma, nossos filhos são gerados e criados para a humanidade e para Deus.
Dorcas, uma doméstica benfeitora.
Não é das notáveis, dir-se-ia. Mas não menos notável que todas as demais “famosas” mulheres da Bíblia. Discípula, costureira, dedicava-se aos pobres da cidade de Jope. Tabita, era seu verdadeiro nome, aramaico. Significa “gazela”. Dorcas é o equivalente grego. Ao morrer, Jope chorou. Chamaram Pedro, que orou e a ressuscitou. Jope fez festa.
Com estes três exemplos, queremos homenagear as mulheres, mães, em todos os seus dias. São as Joquebedes, as Anas, as Tabitas de nossos dias. O que está por trás do nome e por trás da vida de cada uma é algo que enriquece e engalana qualquer literatura.
Engrandece a História.
Enobrece a vida.
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