O Senhor Proverá. Daí dizer-se até ao
dia de hoje: No monte do Senhor se
proverá” (Gn 22.14).
A circunstância, a cena e o cenário são dramáticos. Imaginemos um pai, ter de sacrificar o próprio e único filho, por quem esperou tanto e a quem amava tanto. Drama acima do imaginário. Menos, ainda, do aceitável, dentro de nossa visão humanamente limitada acerca de fatos assim tão marcantes. Abraão é um modelo que, neste aspecto, não gostaríamos de imitar.
Mas ele é conhecido como “pai da fé” (pai-exemplo), em vista de uma trajetória de inteira dependência de Deus; uma experiência de entrega acima do que qualquer genialidade humana poderia elucidar; uma vida de elevados ideais que transpunham as expectativas do homem e se elevavam aos propósitos de Deus. Há homens de Deus, dotados de uma consciência inaudita! Espantosa, inescrutável, como inescrutável é o Altíssimo com quem eles se relacionam.
Abraão é um desses homens. Uma experiência de fé que era expectativa de vida pela fé – ele se entregou à promessa de que Deus suscitaria em sua descendência uma grande nação (Gn 12.7; 13.15; 15.1-6; 22.15-18). Uma vida de obediência – sair do meio da parentela, ir para um lugar desconhecido e, sobretudo, entregar o filho em sacrifício. Aponta-nos para o inenarrável ideal de Deus em sacrificar o Filho Unigênito para nos salvar (Jo 3.16).
Abraão é um exemplo de vida para todos nós. Um exemplo de fé – “Deus proverá”. Acima de tudo que se possa imaginar, Deus proverá. E Deus proveu. O cordeiro estava pronto (Gn 22.13), como no plano redentor de Deus o Filho Jesus Cristo estava destinado ao supremo sacrifício.
Com Abraão aprendemos como esperar pela fé – é o desafio de entender Deus. Como conduzir a vida pela fé – é o desafio de esperar em Deus. Como antever os feitos de Deus – é o desafio de ver o que Deus fará. Cumpre-se, numa tal experiência, Hb 11.1 – fé é fundamento e é prova.
Louvado Seja Deus
ResponderExcluirExcelente...
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