Na singularidade de uma região marcada por fontes de águas, por figueiras, escavações – sedução de arqueólogos e eruditos –, situa-se Caná da Galileia, onde Jesus transformou água comum em vinho da melhor qualidade. O texto é João, capítulo 2.
Ali, celebrava-se um casamento. E Jesus figurava entre os convidados, como igualmente Maria, sua bendita mãe. Na grandeza de sua discrição, o Filho de Deus locomovia-se entre os convivas e, ao que parece, não foi percebido, nem mesmo após o milagre.
Nesse casamento, não interessava muito a presença de Deus. Importava mesmo era o vinho, a alegria, os calorosos abraços, as formalidades..., coisas de casamento. Jesus mesmo não era percebido, até que o vinho acabou. Coisas de ser humano...
Sabe-se do embaraço dos promotores da festa. Foram a Maria. Ela foi a Jesus. E Ele deu a ordem: “Encham essas talhas”, que estão vazias. “Encham-nas de água”. Mas o que está faltando é vinho, não é água! “Encham-nas”, é a ordem. Mesmo sem entender, os garçons obedeceram. “Agora levem essa água ao mestre-sala”, e o embaraço aumentou. Levaram a água, e já era o melhor vinho. Melhor que o primeiro! Exclamaram.
O segundo vinho é produto da ação de Deus em Cristo, não só na festa, que vai passar, mas em nossa vida. O segundo vinho é a solução de Deus. O segundo vinho é melhor, porque vem de Deus. Enquanto Deus estiver presente na família, a família tem solução. Enquanto Deus estiver presente na vida, a vida tem solução.
É tempo de recomeçar, com Jesus no centro de todas as nossas decisões. Então haverá esperança para todos. O desespero, o pânico, o fiasco, tudo pode mudar. Quando Jesus interfere, tudo muda. Muda para melhor.
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